O uso de estudos de futuros no planejamento governamental de longo prazo busca facilitar a elaboração de estratégias de transformação do Estado por meio de processos participativos, visando o desenvolvimento sustentável. Os estudos de futuro, e em especial a análise prospectiva, podem e devem ser aplicados em contexto de grande incerteza e complexidade, como no âmbito do planejamento de longo prazo. Aplicam-se técnicas como a prospecção de tendências e incertezas, análise estrutural, análise morfológica, elaboração de cenários, por exemplo. Tais análise são prolíficas quando aplicadas em busca da identificação de desafios de longo prazo e a priorização de estratégias, bem como no monitoramento de variáveis-chave do ambiente. Todos os setores podem se beneficiar, em especial aqueles associados à Ciência, Tecnologia e Inovação, Energia, Infraestrutura, Meio Ambiente, Educação, Defesa e Relações Internacionais. O objetivo da oficina é colocar os participantes em contato com os métodos, ferramentas e casos práticos de estudos futuros aplicados ao planejamento de longo prazo. A oficina será realizada com 20 a 24 participantes, que após um debate de abertura, realização exercícios práticos da prospectiva, divididos em grupos de 6 participantes. Ao final do exercício realizado, os grupos serão convidados a discutir seus resultados, dúvidas e dificuldades encontradas na plenária com os demais grupos. Os grupos exercitarão a discussão de tendências, desafios e estratégias. Ao final da oficina os participantes conhecerão as principais abordagens de estudos de futuro, exemplos da aplicação de estudos de futuro no âmbito governamental, as megatendências mundiais, além de terem a oportunidade de refletir sobre desafios e estratégias associadas.
Analista. Subsecretaria de Planejamento de Longo Prazo. Secretaria de Estado do Planejamento. Ministério do Planejamento e Orçamento (MPO). Brasil
Assessor do Gabinete. Secretaria Nacional de Planejamento. Ministério do Planejamento e Orçamento (MPO). Brasil
Chefe. Serviço de Planejamento. Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas. Brasil
Pesquisadora. Escola de Guerra Naval (EGN). Brasil
Assessor Técnico. Coordenação-Geral de Planejamento e Articulação Institucional. Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA). Brasil