A gestão pública na Amazônia enfrenta desafios únicos que exigem abordagens inovadoras e sustentáveis. A sustentabilidade é fundamental nesse contexto, exigindo que as políticas públicas sejam decolonizadas para atender às necessidades locais e preservar a rica diversidade ambiental e cultural da região. A preservação da biodiversidade e a promoção do desenvolvimento sustentável são essenciais para garantir um futuro equilibrado para a região. Para garantir a sustentabilidade e o desenvolvimento inclusivo da Amazônia, é essencial repensar a gestão pública e integrar empresas sociais nesse contexto. A região amazônica é uma das áreas mais ricas em biodiversidade do mundo e desempenha um papel crucial no equilíbrio ambiental global. No entanto, a gestão pública atual muitas vezes prioriza interesses econômicos em detrimento da preservação ambiental e do bem-estar das comunidades locais. As empresas sociais desempenham um papel crucial na implementação de práticas sustentáveis, promovendo soluções que equilibram o desenvolvimento econômico e a conservação ambiental. Elas atuam como pontes entre as comunidades locais e o governo, facilitando a adoção de políticas públicas mais inclusivas e eficientes. Essas empresas podem proporcionar alternativas econômicas que reduzem a dependência de atividades predatórias, como o desmatamento ilegal, e promovem o uso sustentável dos recursos naturais. Decolonizar políticas públicas de desenvolvimento na Amazônia é uma necessidade urgente. Historicamente, muitas dessas políticas foram impostas de cima para baixo, sem considerar as realidades e necessidades locais. Uma abordagem decolonial reconhece e valoriza o conhecimento e as práticas tradicionais das populações indígenas e comunidades locais, integrando-as no processo de tomada de decisão. Isso não apenas aumenta a eficácia das políticas, mas também fortalece a identidade cultural e os direitos dessas comunidades. A integração de gênero e emoções na gestão pública é outra dimensão fundamental para um futuro inclusivo. As políticas públicas devem considerar as experiências e necessidades diferenciadas de homens e mulheres, garantindo que todos tenham igual acesso a oportunidades de desenvolvimento. Além disso, reconhecer a importância das emoções e do bem-estar psicológico no ambiente de trabalho e nas interações comunitárias pode levar a uma gestão pública mais empática e eficaz. Além disso, a gestão sustentável é essencial em disputas em contratos administrativos na Amazônia. A busca por soluções que equilibrem as necessidades econômicas e ambientais é fundamental para garantir o desenvolvimento sustentável da região. Portanto, a gestão pública na Amazônia, quando orientada pela sustentabilidade, a colaboração com empresas sociais, a decolonização das políticas públicas e a integração de gênero e emoções, pode criar um ambiente propício para o desenvolvimento sustentável e inclusivo. Essa abordagem holística é essencial para proteger a rica biodiversidade da região e melhorar a qualidade de vida de suas populações, garantindo um futuro próspero para todos. Em resumo, a transformação necessária para um Estado inclusivo, democrático e eficaz na Amazônia requer a integração de empresas sociais, a decolonização das políticas públicas, a inclusão de gênero e emoções na gestão pública e a gestão sustentável em contratos administrativos. Somente assim poderemos garantir um futuro sustentável para a região e suas comunidades.

Jonimar da Silva Souza (Coordinador)

Professor. Instituto Federal de Educação. Brasil

Lady Day Pereira de Souza

Professora. Instituto Federal de Rondônia (IFRO). Brasil

Jhordano Malacarne Bravim

Professor. Instituto Federal de Rondônia (IFRO). Brasil

Everton Luiz Candido

Professor. Tecnológico em Administração. Instituto Federal de Rondônia (IFRO). Brasil