Se o Estado é um agente central para promoção do desenvolvimento e construção de um novo amanhã, é preciso refletir sobre os principais desafios desse horizonte futuro. Em suma, é preciso recorrer a reflexões paradoxalmente simples e profundas sobre onde estamos, para onde queremos ir e como iremos. Quais decisões e ações são necessárias para garantir uma transformação justa, equitativa e sustentável? Qual o papel do aparelho estatal no enfrentamento dos desafios do presente e do futuro? Que capacidades os Estados precisam ter para implementar as novas estruturas requeridas? Como construir e acionar essas capacidades? Quais resultados se busca alcançar? Como explicitar esses resultados de antemão? Como serão qualificados e quantificados? Como forma de ecoar essas reflexões de forma qualificada e participativa, foi realizado, em julho de 2024, o States of the Future, evento paralelo ao G20, reunindo uma coalizão diversificada de atores globais. Governos, think-tanks, sociedade civil, academia, setor privado e organismos internacionais foram mobilizados a compor um diálogo multidisciplinar e multissetorial sobre a reimaginação das capacidades estatais frente aos desafios emergentes do século XXI, especialmente aqueles relacionados ao desenvolvimento socioambiental, política industrial, direitos humanos e inclusão social. Nesta mesa serão apresentadas as principais reflexões e contribuições destes atores tão diversos, sobre a reimaginação das capacidades estatais para o enfrentamento dos desafios sociais, econômicos, políticos, climáticos e tecnológicos que se impõem no século XXI.
Secretário. Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI). Brasil
. Universidade de Brasília (UnB). Brasil
. MAC. Brasil
Pesquisadora. Maranta. Brasil
Secretário-Executivo Adjunto. Ministério da Gestão e Inovação em Serviços Públicos (MGI). Brasil