A diversidade e a equidade aprimoram a gestão pública: planos, políticas, orçamentos e instituições que abordem as interseccionalidades de gênero e raça são importantes ferramentas na compleição dos compromissos internacionais com a equidade e os direitos humanos. Contudo, persistem relevantes desafios, e nota-se a insuficiência de políticas que considerem necessidades específicas das pessoas em sua diversidade. É necessário promover uma abordagem transversal no processo de concepção, implementação e avaliação de políticas e serviços públicos. A transversalidade parte do princípio de que as desigualdades entre homens e mulheres, e entre pessoas brancas e não-brancas, atravessam todas as esferas da sociedade e da governança. Os princípios da transversalidade estão alinhados com os compromissos assumidos pelo Brasil e outros Estados-Membros das Nações Unidas na Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável, a Plataforma de Ação de Pequim, o Marco de Cooperação do Desenvolvimento Sustentável do Sistema ONU no Brasil, dentre outros compromissos internacionais. Este painel objetiva debater perspectivas teóricas e boas práticas de como implementar essa abordagem de forma eficaz.
Representante Interina. ONU Mulheres
Diretora de Governança e Inteligência de Dados. Secretaria de Gestão de Pessoas. Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI). Brasil
Diretora de Educação Executiva. Escola Nacional de Administração Pública (ENAP). Brasil
Coordenadora-Geral de Áreas Transversais, Multissetoriais e Participação Social. Subsecretaria de Programas Sociais, Áreas Transversais e Multissetoriais e Participação Social. Secretaria Nacional de Planejamento. Ministério do Planejamento e Orçamento (MPO). Brasil
Diretora de Avaliação, Monitoramento e Gestão da Informação. Ministério de Igualdade Racial. Brasil